O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) selecionou 52 propriedades no Estado de Mato Grosso do Sul para participar do estudo epidemiológico para avaliação da circulação viral de febre aftosa. O fiscal estadual agropecuário Alexandro Gomes Santana e o agente fiscal agropecuário Moacir Pereira da Silva estão realizando a sorologia na região de Costa Rica.
Essa avaliação é componente do Plano de Vigilância do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), para o ano de 2024. Esta ação é parte do Plano Estratégico 2017-2026 (PE-PNEFA), cujo objetivo principal é “criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação”.
Este plano está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e com as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), visando a erradicação da doença na América do Sul e a suspensão gradual da vacinação contra a febre aftosa em todo o território brasileiro.
A vigilância veterinária, definida como a medição sistemática, coleta, análise e disseminação de dados de saúde animal, é essencial para avaliar o risco de doenças como a febre aftosa em populações animais. O Plano de Vigilância do PNEFA é composto por cinco componentes:
- notificações de suspeitas de doenças vesiculares;
- vigilância em estabelecimentos rurais, de abate e em aglomerações de animais;
- e a vigilância sorológica.
A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.
Por: Comunicação do Sifems
