Em meio a um cenário nacional de constante vigilância sanitária, com destaque recente para o foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no Rio Grande do Sul, bem como para as suspeitas de Síndrome Vesicular e Síndrome Hemorrágica em suínos em diversas regiões do país, o papel do Fiscal Estadual Agropecuário de Mato Grosso do Sul se consolida como indispensável para a segurança sanitária, econômica e social do estado.
Conforme está demonstrado no painel de Investigação de síndromes respiratória e nervosa de aves do Ministério da Agricultura, os profissionais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) realizaram 53 investigações relacionadas à suspeita de Influenza Aviária e Doença de Newcastle desde 2022. Somente no ano de 2023, foram descartadas 27 suspeitas e confirmado um foco de IAAP em aves de subsistência no município de Bonito. Já em 2024, 19 notificações foram completamente descartadas após rigorosa análise laboratorial e inspeção em campo. Em 2025, até o momento, já são oito investigações em andamento, das quais sete foram prontamente descartadas, enquanto uma ainda seguem sob apuração criteriosa.
Esses números refletem a eficácia do trabalho dos Fiscais Estaduais Agropecuários, que atuam na linha de frente das ações de vigilância, investigação e contenção de doenças que ameaçam a saúde animal, a segurança alimentar e o comércio internacional. O pronto atendimento às suspeitas, a rápida resposta aos focos suspeitos e a adoção imediata de medidas de controle e prevenção demonstram a capacidade técnica e o comprometimento desses profissionais.
Importante destacar que, mesmo os fiscais que ingressaram recentemente, após o último concurso público, estão plenamente capacitados, graças a uma política permanente de capacitação e atualização técnica promovida pela Iagro. O treinamento contínuo permite que os novos servidores estejam preparados para atender de forma eficiente e segura a população sul-mato-grossense, garantindo que as investigações sejam conduzidas com excelência, em conformidade com os protocolos internacionais de saúde animal. Lembrando ainda que o País dispõe do Plano de Vigilância de DNC e IA, e desta forma a colheita de material e o atendimento a notificação é a rotina dos fiscais agropecuários do Estado.
O trabalho desses profissionais vai além das ações de rotina: eles são responsáveis por assegurar que Mato Grosso do Sul mantenha seu status sanitário, condição essencial para a competitividade das cadeias produtivas da agropecuária estadual, especialmente nas exportações. A atuação vigilante dos fiscais protege não apenas os rebanhos e as lavouras, mas também a saúde pública e a economia local.
Em tempos de incertezas sanitárias, com doenças emergentes e reemergentes ameaçando a agropecuária global, o Fiscal Estadual Agropecuário se reafirma como um agente essencial para a defesa sanitária, garantindo que Mato Grosso do Sul permaneça como referência em segurança e qualidade no setor agropecuário.