MS participa de reunião da OMSA em Paris que deve reconhecer status de área livre da aftosa

Equipe da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e da Iagro (Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal) participa da 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), entre 25 e 29 de maio, na Maison de la Chimie, em Paris, França, quando Mato Grosso do Sul deve ser reconhecido pela como área livre de febre aftosa.

O evento é anual e reúne representantes dos 183 países membros, além de organizações internacionais e regionais para discutir temas cruciais relacionados à saúde animal global. O reconhecimento de Mato Grosso do Sul como área livre da febre aftosa sem vacinação permitirá a abertura ainda maior dos mercados internacionais para a carne bovina sul-mato-grossense.

“Mato Grosso do Sul já exporta carne para vários países da Europa, para a China e Estados Unidos. Mas temos capacidade de entrar em mercados mais sofisticados que remuneram melhor o produto e isso é importante para o produtor rural sul-mato-grossense porque vamos competir com Estados como Santa Catarina, que até então estava sozinha na exportação para países mais exigentes, a exemplo do Japão”, ponderou o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.

Há dois anos o Estado já é considerado área livre da febre aftosa sem vacinação em nível nacional e não foi detectada a circulação do vírus nesse período. No entanto, o secretário Jaime Verruck salienta que “é importante que o Ministério da Agricultura, que todos os órgãos de defesa sanitária animal, os produtores rurais, as equipes de fiscalização do Estado, mantenham toda essa estrutura de vigilância permanente para que possamos manter esse status de área livre da aftosa no longo prazo para Mato Grosso do Sul”, pontuou Verruck.

O secretário prevê a chegada de novos investimentos no Estado após o anúncio da OMSA, tanto no setor industrial de beneficiamento de carnes e como também na produção de bovinos e suínos.

Por: Comunicação da Semadesc