SINDICATO DOS FISCAIS ESTADUAIS AGROPECUÁRIOS DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

4 de maio de 2024 20:19

Uma a cada três startups do agronegócio atua fora do Brasil

Faturamento crescente, grande geração de empregos, busca por internacionalização e diversidade. A partir da pesquisa Radar Agtech, realizada pela Embrapa, HomoLudens e SP Ventures, o Sebrae entrevistou uma amostra representativa dessa base, e traçou um diagnóstico das startups do agronegócio no Brasil. Os dados mostram que uma a cada três empresas do setor já vende para outros países e que 43% desses negócios faturaram mais de R$ 1 milhão no último ano.

Além disso, as startups do agro também se mostraram grandes geradoras de emprego e de inclusão. De acordo com o levantamento, mais da metade dos negócios desse segmento tem mais de 10 colaboradores. O levantamento coletou ainda que entre os trabalhadores desse segmento metade tem mais de 25% de pessoas negras, mulheres, PCDs ou LGBTQIA+ no time de colaboradores. O diagnóstico ainda mostra que a grande maioria (83%) das startups ouvidas possui CNPJ há mais de cinco anos e está em rápido crescimento.

Dados ainda apontam que os modelos de receita variam bastante entre os entrevistados, sendo as principais: software como serviço (20%), consultoria, mentoria e similares (18%), marketplace (16%) e licença de uso de tecnologia (13%). Além disso, cerca de duas em cada três startups (59%) têm como público-alvo principal outras empresas, o B2B, business to business.

Sem limites para empreender, quase um terço das startups do setor investiram no processo de internacionalização, sendo que grande parte está no mercado de outros países do continente americano (82%) e 33% estão no mercado europeu.

Apesar dos números animadores, as startups do agro encontram obstáculos similares às outras empresas de mesmo modelo: falta de dinheiro (15%), desafio de crescer (9%), atrair novos clientes (9%) e a escalabilidade da empresa (9%) são os principais gargalos levantados pelo mapeamento.

Por: Sebrae

mais notícias